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A pimenta Pátio Fire se encontra na zona intermediária da escala Scoville. E o que isso significa? É bom? É ruim? Depende. Depende do seu gosto por pimenta.
Se é daqueles que morre de medo de confundir a pimenta com ketchup, a pimenta Pátio Fire pode representar um momento de pequeno desespero por água. Mas se for daqueles que enfrenta uma maratona de petiscos com pimenta sem soar, a Pátio Fire não será a que marcará mais o seu dia.
Mas o que significa essa tal de escala Scoville? Como é feita a medição dessa escala? Quem foi o seu inventor?
Pois trataremos de responder essas questões logo mais nos tópicos abaixo.
E também forneceremos informações sobre a história da pimenta, sua origem e apresentaremos uma receita especial com Pimenta Pátio Fire para quem gosta de comida bem apimentada.
E convidamos a você que tem interesse de saber mais sobre esses temas a seguir com a leitura dos tópicos abaixo.
Confira!
A história da Pimenta Pátio Fire
Bom, a história não só da Pimenta Pátio Fire, mas de todas as suas irmãs, de sua família começa em um lugar só: no México Central. Estima-se que a planta que dá fruto a pimenta, a pimenteira, tenha surgido por volta de 7.000 a.C.
E detalhe, só veio a se espalhar pelo mundo, tal qual a forma que é conhecida e usada em diversas culinárias espalhadas pelo globo, muitos séculos adiante.
Com a exploração dos navegadores europeus que acabaram por descobrir o continente americano, o “novo mundo”, que até então era desconhecido pela civilização europeia mais avançada, que imaginava que os lugares ainda não explorados era locais de monstros mitológicos que habitavam a literatura fantástica da época.
Cristóvão Colombo foi um dos primeiros a ter contato com o vegetal de característica peculiar: o de ser ardido, característica única no reino vegetal. Percebeu o fruto curioso ao constatar que os povos da América central o utilizavam como tempero de carnes e cereais e também como ação preventiva contra fungos e bactérias.
A descoberta teve boa repercussão e logo ganhou as atenções das nações europeias. E logo passaram a usar a especiaria no preparo de alimentos em suas cozinhas.
Alegria dos portugas
Mas a nação do velho continente que mais se lambuzou com a novidade foram os nossos portugas descobridores e colonizadores. A pimenta, seja a pimenta Pátio Fire ou qualquer outra, não é exclusividade mexicana, mas é do continente americano, mais destacadamente a América central e sul. Então os súditos da coroa portuguesa encontraram em nossas terras tupiniquins exemplares do vegetal ardido.
E ficaram tão bem impressionados que além de importar o fruto para a pátria materna, movimento colonizador que explica a popularização da pimenta pelo mundo, começaram a experimentar diversas variedades do fruto até localizarem tipos como pimenta piri piri e pimenta Pátio Fire. Tipos de vegetais que são mais ardidos do que as tradicionais pimenta-do-reino ou negra.
A origem do nome da pimenta Pátio Fire
O termo científico que denomina a pimenteira, a planta, é Capsicum. Esse termo vem do grego que se origina da palavra “Kapto” cujo significado é “morder”.
Provavelmente o nome tenha se inspirado do fato do efeito desgastante ao paladar após morder o fruto, ou pelo calor resultante com a ingestão do alimento.
Pimenta Pátio Fire e a escala Scoville
Pois como apontado no começo do texto, pimenta Pátio Fire se encontra em zona intermediária da escala Scoville. Essa escala é a forma de medição da ardência de pimentas e derivados.
O nome vem do inventor do teste, Wilbur L. Scoville, que inventou o teste enquanto trabalhava na Parke Davis Pharmaceutical em 1912. Antes da invenção dessa escala que determina o quanto determinada pimenta é ardida, não existia nenhuma forma de medição.
Mas como é feito esse teste? É eleito um júri que experimenta cada pimenta e vota em qual é a mais picante?
Não, um trabalho desses seria bem… Árduo com o perdão do trocadilho. E há pessoas com resistência diferente quanto a pimenta. Pois umas se derretem literalmente com qualquer tipo, outras prosseguem com sua vida normalmente após degustar uma forte.
Scoville desenvolveu um método que não exige tamanho sacrifício e revela grau de precisão maior.
O teste de Scoville para determinar o quanto uma pimenta é ardida não exige cálculos muito complexos ou maquinário sofisticado. Requer apenas de água e açúcar.
A ideia é diluir a pimenta no líquido açucarado até que não seja mais possível detectar uma das substâncias da pimenta responsáveis por provocar a sensação abrasiva: a capsaicina.
E como é feito esse cálculo e diluição?
O objetivo é extrair toda a pimenta do fruto ao diluir no líquido. É contada a quantidade de vezes que a pimenta é diluída na água até a sua ardência se tornar indetectável para um grupo de cinco provadores.
Quantas mais vezes for necessário diluir o vegetal na água, mais isso indica de que a pimenta é forte. E quanto menos, fraca.
A escala vai de 0, que significa que a pimenta não tem ardência detectável mesmo sem diluir na água, há dezesseis milhões, que praticamente vai fazer sua língua parecer está sendo fritada na frigideira.
Então qual é a escala da pimenta Pátio Fire, quantas vezes é preciso diluí-la em água e açúcar para seu gosto ardente se tornar indetectável?
Como apontando no título, de 50 a 60 mil vezes.
Molho de pimenta para feijoada
E se você gosta de pratos picantes e uma boa fejuca, poderá gostar dessa receita de molhinho picante para misturar com esse tradicional e típico prato da culinária brasileira.
Os ingredientes que deverá ter em mãos:
- Duas (2) pimentas Pátio Fire picadinha;
- Uma (1) colher de sopa de cebolinha picada;
- Uma (1) xícara de chá de caldo de feijoada;
- Meia (1/2) cebola picadinha;
- Um (1) tomate picadinho.
Juntando as peças
- Pique a pimenta, o tomate e a cebola;
- Misture esses ingredientes com o caldo da feijoada mais a cebola picada;
- Coloque a mistura em uma molheira;
- Sirva na feijoada.
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