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Alergia à pimenta está entre as reações alimentares que nem sempre conseguimos perceber com facilidade. Pensando nisso, preparei um conteúdo especial para você hoje.
Dá uma olhada nos próximos parágrafos para saber como desconfiar que o tempero está causando problema, e que medidas tomar para resolvê-lo.
No geral, alergias aos alimentos provocam respostas em diferentes partes do corpo, tais como pés, mãos, olhos, nariz e boca. Resultado: sintomas como vermelhidão, bolhas, inchaço, coceira e até dificuldade para respirar.
Alguns dos sinais acima podem ocorrer na alergia à pimenta, um desconforto mais frequente do que pensamos. Claro que diagnósticos só podem ser dados por médicos, mas é bom ficar atento a alterações, entre elas:
- Comichão na pele
- Erupção cutânea
- Inchaço da língua
- Edema da garganta
- Sensação Scratchy ou coceira na garganta/língua
- Urticária local ou generalizada
- Alterações vocais – “voz rachada”, por exemplo
- Inchaço, coceira e/ou vermelhidão nos lábios
Aviso: a presença de um ou mais sinais descritos neste artigo não quer dizer, necessariamente, que uma pessoa esteja com alergia à pimenta. E os sintomas não aparecem, obrigatoriamente, todos juntos, podendo variar de caso a caso.
E mais: existe a possibilidade de desenvolver alergia à pimenta específica, isto é, a um determinado tipo. Há quem apresente reações à pimenta caiena (Cayenne Pepper). Na dúvida, além de consultar um profissional de saúde, é fundamental evitar todas as variedades do tempero.
Quanto ao tratamento, normalmente, são prescritos anti-histamínicos e cremes de cortisona para amenizar as irritações locais, incluindo as cutâneas. Nos quadros mais graves, às vezes é necessário administrar epinefrina ou epi-pen em pacientes com alergia à pimenta.
Outra maneira de contornar a situação, prevenindo novas crises é a chamada dessensibilização, ou seja, uso de doses crescentes do antígeno que produz a alergia.
Atenção: este post tem a função de informar, com base em dados obtidos na mídia; não substitui consultas e tratamentos médicos. Converse sempre um profissional especializado para tirar suas dúvidas e receber orientações adequadas.
Alergia à pimenta: saiba mais
A pimenta dedo-de-moça pode causar incômodo, ainda que muita gente acredite que ela não arde se forem retiradas as sementes. E é justamente ao tentar removê-las que a alergia à pimenta é, digamos, estimulada.
Então, cuidado ao raspar e picar a pimenta dedo-de-moça, principalmente se resolver cutucar as sementes com os dedos. Mesmo fazendo isso debaixo de água corrente, pode haver agressão à pele.
Isso ocorre quando a epiderme entra em contato com a capsaicina, a substância presente no vegetal. Ela traz benefícios, porém, tem seu lado não muito legal de vez em quando.
Em alguns episódios, o ardor vem uns 20 minutos após o preparo da refeição, e chega a lembrar a sensação de uma queimadura no fogo!
Até pessoas que sempre mexeram com a pimenta dedo-de-moça, entre outras, e nunca tiveram reações assim não estão livres de sensibilizar o corpo e, um dia, desenvolver a alergia.
Colocar a parte afetada na água corrente tende a aliviar o desconforto, porém, o ideal é procurar um médico. É fundamental lembrar ainda que aplicar soluções caseiras não é recomendado, ok?
Lavar as mãos com detergente pode ser mais eficaz do que sabonete líquido, pois o primeiro reduz mais a ação da capsaicina porque consegue dissolver o óleo da pimenta, diminuindo a ardência.
Tratado o problema, existem maneiras de evitar que ele aconteça outra vez. Uma delas e recorrer às luvas. Talvez seja a dica mais relevante quando o assunto é alergia à pimenta. O acessório bloqueia o contato com as sementes e demais componentes do vegetal.
Na falta de luvas ou na impossibilidade de adaptação a elas, vale a pena improvisar com saco plástico limpo ou papel toalha. Melhor que nada, concorda? Aí, você pode desfrutar tranquilamente do sabor e das propriedades de um tempero sem igual.
Alergia à pimenta, nunca mais!
Espero você aqui em breve! Até lá!
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