Pimenta faz mal à saúde: mito ou verdade?

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Pimenta faz mal à saúde

A sabedoria popular tem muitas discussões. Delas, resultam muitos artigos científicos que se provam corretos (como evitar de comer camarão no pós-operatório porque piora a cicatrização) até errados.

Um desses casos é o da pimenta. Muita gente ainda acredita que a pimenta faz mal para a saúde. Não é, no entanto, o que demonstram pesquisadores. Aliás, pelo contrário – a pimenta pode fazer bem.

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Por isto, neste artigo, selecionamos todos os benefícios da pimenta que já foram comprovados. Isto, é claro, não quer dizer que ela não possa ser contraindicada em alguns momentos. No geral, porém, já vá sabendo que ela é um bom alimento, sim senhor.

Por que a pimenta não faz mal

Como temos dito, já é comprovado por especialistas de diversas áreas – agrônomos, médicos, nutricionistas – que a pimenta possui uma série de fatores positivos para a saúde. Isso em suas diversas variantes, que vão desde as mais fortes até as mais fracas.

Acontece, no entanto, que no Brasil ela praticamente não é consumida. Exceção é feita às regiões Norte e Nordeste, onde é um ingrediente de muitos pratos típicos – pense no acarajé e no caruru cearense, por exemplo.

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O resultado disto é que, no nosso país, os nutrientes da pimenta quase não são sentidos pela população. Enquanto a média em países como Coreia do Sul e Tailândia fica em 8 gramas de pimenta por dia, no Brasil este número é de apenas meio grama.

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Há de se salientar, porém, que se alguém não quiser comê-la, não é obrigado. Os mesmos nutrientes encontrados na pimenta também podem ser vistos em outras frutas e legumes.

Além disso, como com todos os alimentos, o consumo da pimenta deve ser feito sem abusos. Quem nunca ouviu a sua avó falar que “tudo que é demais faz mal”?

Benefícios da pimenta

Isso quer dizer, em resumo, que ela faz bem, o que já deve ter ficado claro. Contudo, como ela faz bem? Em que situações? Isso é um assunto que já vai mais além. Selecionamos as situações em que comer pimenta pode ser um bom negócio:

  • Pode ser bom para emagrecer: a pimenta tem um efeito termogênico, que acelera o metabolismo. Elementos que aceleram o metabolismo podem ser adequados para uma boa dieta porque ajudam a queimar gordura. O gengibre e a canela, por exemplo, têm efeito semelhante.
  • Ação anti-inflamatória: este alimento igualmente possui propriedades anti-inflamatórias, que previnem ou diminuem os sintomas de algumas doenças com esta natureza.
  • Ricas em vitaminas: algumas pimentas (inclusive os pimentões) possuem muita vitamina C e vitamina E. Elas também contribuem fornecendo a provitamina A, que vai ser transformada em vitamina A dentro do corpo humano por um processo do fígado. Algumas dessas vitaminas combatem até mesmo o envelhecimento precoce. Assim, a pimenta pode ajudar a prevenir o mal de Parkinson ou o Alzheimer.
  • Analgésica: ela é um analgésico natural. Libera uma substância chamada capsaicina, que libera endorfina no organismo. A endorfina reduz os sinais de dor e traz um sentimento de bem-estar.
  • Ajudam a prevenir coágulos: para quem tem tendência a formar coágulos e tem medo de sofrer com uma trombose, a pimenta pode ajudar. Ela ajuda a afinar o sangue, como se conhece popularmente.
  • Contém baixa caloria: este é um benefício especialmente para quem está procurando emagrecer ou não quer engordar. As pimentas possuem entre 22 kcal e 100 kcal a cada 100 gramas.

Além disso, é importante salientar também que ela não faz mal para algumas moléstias. Muitas pessoas temem que o consumo de pimenta irá gerar hemorroidas. Isto está errado. Embora elas realmente piorem os sintomas se a pessoa já tiver esse problema, não são elas que geram.

Isto quer dizer, em resumo, que as pimentas podem fazer bem por uma série de fatores. Elas não são os únicos alimentos que trazem estes benefícios, mas certamente são capazes de fazer muito bem.

As contraindicações da pimenta

Ainda assim, como com qualquer substância, a pimenta não faz só bem. Em alguns casos, ela realmente pode ser contraindicada, embora nada grave.

As pimentas que têm uma ardência muito forte ou então quando elas são comidas em excesso podem gerar alguns problemas bem conhecidos. São eles:

  • Irritações na boca
  • Problemas estomacais, como azia
  • Irritações intestinais
  • Gastrite química
  • Fezes líquidas

Salientamos, porém, que estes quadros não são comuns. Eles só são vistos, realmente, de vez em quando, em algum momento em que alguém realmente abusa de comê-las.

No entanto, em outro cenário, a cultura popular realmente está correta. É o caso da cicatrização. Acredita-se por aí que o consumo desta comida antes de uma operação ou logo depois pode causar problemas para cicatrizar. Isto está, de fato, correto.

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O motivo disto acontecer é que a mesma capsaicina que citamos anteriormente que é liberada pode causar alguns males. Embora as propriedades anti-inflamatórias a princípio até sejam boas para cicatrizar, por outro lado esta substância pode ser deveras agressiva para a pele.

Como aliviar a ardência

Segundo as pesquisas, um dos maiores fatores pelos quais os brasileiros não gostam de inserir a pimenta no seu dia a dia é pelo medo de doenças. Como vimos até aqui, isto não se justifica, a não ser em casos bastante isolados.

Outro motivo, porém, é o do sabor. Enquanto algumas pessoas simplesmente não gostam do sabor forte deste tempero e preferem a comida mais natural, outras sofrem com a ardência. Por isso, quem sofrer com ardência deve seguir as seguintes dicas:

  • Beber leite: embora a água ajude por um certo curto período de tempo, tomando só ela a ardência volta. O leite, por outro lado, tem gordura, e o sabor ácido da pimenta se dissolve nela.
  • Comer pão: o pão acaba absorvendo a pimenta e acabando com a sensação de acidez. Comer um pedaço deste alimento antes de ingerir algo ardido também pode ajudar a diminuir o sabor ácido.

Em conclusão, quem gosta do sabor queimante da pimenta, mas tem medo de sofrer com alguma doença em decorrência dela, pode tirar esse medo e começar a comê-la. Do mesmo modo, quem não gosta, não é obrigado a comer: pode substituí-la por algo que contenha os mesmos nutrientes, normalmente encontrados em verduras e frutas.

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